segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Marxismo Americano - Marx R. Levin


Introdução
Mesmo que o autor não faça uma introdução no miolo do livro, suas capas já introduzem o que pretende desenvolver em suas páginas, ou seja, a infiltração do marxismo nas instituições americanas e seu ardil para enganar sua população. Aí aparecem as fachadas de socialismo democrático, ativismo social, "progressismo", politicamente correto, entre outros ardis para enganar a população sobre um regime superado desde o seu nascedouro.

Capítulo UM: Está aqui
Neste capítulo o autor mostra que a invasão do marxismo já aconteceu nos Estados Unidos Unidos, e está presente em todas as suas instituições como a política, no Parlamento, na Presidência, nas escolas, Universidades, etc. Alerta para o tipo de discurso que utilizam para disfarçar sua presença como o combate da desigualdade social, as questões ambientais, questões raciais e outros. E para atingir um público maior criam associações, que são canais de divulgação de suas ideias, ou seja, o combate à liberdade individual, e a defesa de um Estado totalitário e controlador. Revela que muitas pessoas não acreditam nessa realidade, pois sua vida confortável não permite o conhecimento da história de seu país, que foi construída pelo combate à maior nação do mundo na época, que era a Inglaterra. Os marxistas tentam corromper até a história americana desmerecendo seus heróis construtores dessa grande nação. O seu texto fica até com um tom de revolta pela não percepção, pela população, do que está acontecendo dentro do país. Contesta as ideias de Marx sobre os trabalhadores e os lucros do capitalismo, que em sua visão (os lucros) geram progresso e empreendedorismo, e não a exploração do proletariado como prega os precursores do socialismo.

Capítulo DOIS: Criar Turbas
No capítulo DOIS o autor informa e analisa os chamados movimentos de massa, não só nos Estados Unidos, mas no mundo. Suas características pessoais e coletivas, e para isto, utiliza-se de textos de vários autores, buscando explicações dos mais antigos e clássicos, como Rousseau, Hegel e Marx. Mostra que existem nos Estados Unidos dois movimentos que combatem a sociedade americana de forma sistemática. Ao analisar estes movimentos identifica o perfil de seus seguidores como pessoas que não se deram bem na vida, e condenam os que conseguiram se desenvolver na atual sociedade. Passam a acreditar que lutar pelo bem individual é uma coisa ruim, pois não conseguiram fazê-lo. Aprofunda (o autor) nas questões teóricas sobre a formação das turbas e suas lideranças, revelando que o que chamam de revolução é permanente, pois nunca estão satisfeitos com o que conseguem, por isso, mesmo que cheguem ao poder, sua liderança continua com o discurso de revolução, vejam os líderes comunistas pelo mundo. Lembro de um prefeito comunista, que mesmo no poder, no início do governo continuou indo aos palanques de assembleias de trabalhadores, até que foi alertado sobre sua função, e não participou mais. Essa questão da formação desse movimento é muito complexa, pois inclui o uso da violência e do fanatismo, como elementos essenciais. Não adianta procurar usar a razão, seja histórica, filosófica, da própria realidade individual e social, que não vai adiantar. É o sentimento individual de procurar alcançar um objetivo que só existe em sua cabeça, que o move. No final do capítulo, o autor entra em detalhes sofre a formação dos movimentos de massa e seu envolvimento com os partidos políticos, como o Democrata americano; e para isto utiliza ampla literatura a respeito.

Capítulo TRÊS: Odeia a América, Ltda.
Este capítulo me fez voltar ao tempo do início de minha carreira no Magistério, como Professor de História, em um governo marxista. Nesta época, ou seja, na década de 1980, os livros didáticos eram todos marxistas, e além disto éramos obrigados a ler livros marxistas de Educação como os autores John Dewey, Moacir Gadotti, Paulo Freire, entre outros. O livro de História, no primeiro ano de mandato do prefeito era uma coletânea de textos marxistas, principalmente de Marx e outros, chamava Construindo a História. Era uma coleção de textos picados de livros inteiros marxistas. Foram publicados por dois autores de Belo Horizonte, Minas Gerais, que inclusive fizeram palestras de lançamento de mais livros, agora para o segundo grau, no mesmo estilo. Só que os professores, que infelizmente leem pouco, como a maioria da população brasileira, reclamaram do método do livro, então a Secretaria de Educação mudou para outro livro, no estilo tradicional de organização dos conteúdos, mas também marxista. Nesta época, não questionávamos a visão marxista de mundo. Éramos combatentes contra o capitalismo sem questionamentos, e além do mais ainda vivíamos o tempo da ditadura militar, que entendíamos que era apoiada pelos Estados Unidos. Mas o fato mais relevante é que eu não sabia que nos Estados Unidos, o processo de doutrinação de professores e alunos andava também em curso. Só percebi isto na minha aposentadoria, pois continuei a ler e a escrever história, e principalmente quando li alguns livros que ser referiam à Escola de Frankfurt, e sobre Herbert Marcuse. O autor segue analisando no capítulo o processo de doutrinação marxista nas escolas americanas e sua defesa através de ampla literatura de escritores e escritoras que ainda acreditam numa revolução marxista na América. Mostra como a maioria dos professores das áreas sociais são marxistas, especialmente em Sociologia. Realça as grandes contradições na teoria de Marx em relação ao mundo capitalista, principalmente na convivência entre trabalhadores e proprietários de empresas.

Capítulo QUATRO: Racismo, genderismo e marxismo
Este Capítulo, em sua primeira parte, trata especificamente da chamada Teoria Crítica de Marcuse. mostrando em linhas gerais como a sociedade dos marginalizados deveria combater a sociedade americana, pois como disse Marx, a burguesia, além de tomar o poder econômico e político, tomou, principalmente, a mente das pessoas para se tornarem tolerantes com a classe dominante. E a solução seria a destruição dessa sociedade. O marxismo promete um paraíso dos trabalhadores, que nunca chega, mesmo quando assumem o poder. Vejam os exemplos dos países comunistas atuais como a Nicarágua, Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, China entre outros. O paraíso nunca chega, e instalam um governo autoritário, que continua oprimindo seus opositores e matando inocentes em busca permanente do paraíso. Uma balela narrativa. Na segunda parte do capítulo, o autor trata especificamente sobre o racismo de forma incisiva, pois mostra como este projeto da esquerda tenta se infiltrar nas escolas com a mudança da visão tradicional da História, principalmente a Americana, defendendo que a Revolução Americana tinha o objetivo, único, de tentar manter a escravidão negra no país. Mostra como a imprensa, especialmente o jornal New York Times faz parte desse projeto desde os tempos de Stalin, escondendo o genocídio dos judeus e a matança de ucranianos com o uso da fome como arma de guerra, eliminando milhões em 1932. Revela que Bill Clinton libertou uma militante terrorista condenada a 58 anos de prisão, e foi libertada com 16 anos de pena cumprida. Segue o autor em seu estudo sobre a questão da imigração, principalmente dos mexicanos, que tiveram muitas terras invadidas e/ou adquiridas pelos Estados Unidos. Vários escritores se manifestam a respeito, inclusive falando que o México é o legítimo dono do território estado-unidense, além dos indígenas, seus primeiros habitantes. A seguir trata da questão da comunidade e grupos de LGBTQ+ com o apoio do governo Biden e de grupos de esquerda, inclusive na América Latina.

Capítulo CINCO: Fanatismo da "mudança climática"
A questão do fanatismo da mudança climática leva o autor a analisar o objetivo principal dos movimentos com esta intenção, que é, na verdade, a eliminação do Capitalismo, pois muitos autores defendem a diminuição do desenvolvimento econômico no mundo ocidental, que muitos chamam de Decrescimento. Se a sociedade ao longo da história sempre buscou um crescimento em todas as áreas sociais, como podemos provocar um retrocesso em todo o desenvolvimento alcançado pela humanidade? A menos que tenha o objetivo maior de acabar com o Capitalismo que sempre foi o objetivo do marxismo. O autor enumera os avanços do capitalismo desde sua implementação na Revolução Industrial em áreas importantes como a tecnológica, a Medicina, oferecendo mais conforto e saúde para as populações. Chegam ao absurdo de propor a redução da carga horária de trabalho para vinte horas semanais. E para comprovação dessas teorias, o autor utiliza a produção literária de vários autores, inclusive da década de 1970, quando já se discutiam alguma forma de eliminar o Capitalismo, agora pela via ecológica, mas sempre utilizando a filosofia marxista, sabendo-se que Karl Marx nunca falou a respeito, e nem poderia, pois não viveu momento semelhante no século XIX. No final do capítulo, o autor trabalha a questão climática, pois a esquerda defende a redução da tecnologia como forma de diminuir a poluição, mas na verdade querem mesmo é acabar com o sistema capitalista, pois as populações que vivem em um ambiente natural procuram as regiões industrializadas em busca de conforto. É mais uma busca da ideologização dos povos sobre a questão ambiental. Inclusive o autor relata algumas leis emitidas pelos Presidentes americanos democratas defendendo essas medidas esquerdistas e dando motivo para o fim do sistema capitalista americano, especialmente do atual Presidente Biden.

Capítulo SEIS: Propaganda, Censura e Subversão
O autor mostra com suas informações, e opiniões de outros autores como a Propaganda, especialmente aquelas veiculadas na imprensa, deixaram de dizer a verdade, mas sim, a opinião dos jornalistas. Sua origem, infelizmente, vem de Karl Marx, que desde o século XIX, depois de conhecer um editor americano, passou a escrever para o jornal New York Tribune dos Estados Unidos. E sua característica principal como jornalista, e esta profissão exerceu por quase toda a vida, era emitir sua opinião diante de um fato de seu tempo como uma guerra, um conflito; no geral, Marx com a ajuda de Engels escreveu quase 500 artigos para o jornal. Esta visão marxista do jornalista perdura até os dias atuais nos Estados Unidos, inclusive no Brasil, afinal, os jornalistas são escritores profissionais. Os principais órgãos desta imprensa e propaganda de ideias americanas são o New York Times, o Washington Post e a rede CNN. No Brasil é a rede Globo que se presta ao mesmo papel de infiltrar o comunismo no Brasil, empresa que já foi ferrenha defensora do regime militar no período de 1964-1985, aliás sendo criada com este propósito. Consequentemente, a ideologia marxista está presente na sociedade americana desde o século XIX. Inclusive o autor coloca no final do capítulo, uma estatística muito interessante sobre a liberdade de expressão na sociedade americana, que foi caindo até os dias atuais. Mostra que atualmente as pessoas não se sentem à vontade de expressar suas opiniões numa porcentagem de 40% dos entrevistados, sendo que na década de 1950, este nível era de 13%. E a mentira, que é própria do marxismo, atingiu toda a população, pois ficou tão normal mentir na imprensa, que contaminou toda a sociedade americana.

Capítulo SETE: Escolhemos a Liberdade
Neste último capítulo, o autor faz um levantamento sobre a situação da sociedade americana com o domínio do marxismo nas instituições, e também no governo, além de propor alternativas para superar esta situação. Para isto faz uma retrospectiva do passado histórico do país, citando seus vários líderes, e o número de mortos que lutaram para a sua Independência em 1776, e de outros conflitos posteriores. Mostra as estratégias utilizadas pelos marxistas para tomar o comando da nação, começando pelas escolas, principalmente as de nível superior. Relata os cortes nos orçamentos, especialmente no militar, que levou ao aumento da criminalidade em todo o país, e provocando a mudança de moradores de suas casas com medo da violência incentivada por vários setores sociais e grupos como o Antifa (Movimento Antifascista) e o BLM (Black Lives Matter). O mesmo método adotado pelos marxistas para tomar as instituições, agora o autor, propõe para a Direita, principalmente nas escolas. E para isto indica algumas posturas a serem adotadas para se chegar a controlar a administração escolar. Sugere, principalmente a criação de grupos de Direita para fiscalizaram o currículo, conteúdo, administração de recursos públicos e privados dos estabelecimentos de ensino, ou seja, um grande mutirão para voltar a ter o controle da Educação sem a ideologia marxista. E em outros setores, o autor propõe a mesma fiscalização pela população, como as Corporações e a Polícia, para evitar a ampliação dos defensores da ideologia marxista ainda mais na sociedade americana. E termina o livro com uma frase típica dos marxistas, com um ideário conservador: "PATRIOTAS DA AMÉRICA, UNAM-SE!"

 

 

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