Introdução
No início do livro, o autor cria uma Nota com jeito de Introdução, pois mostra como os participantes da chamada Escola de Frankfurt produziam suas ideias escritas de forma bastante complexa. Mas a partir de seu texto (o autor), já mostra suas principais características na "ressurreição" do marxismo que estava quase desaparecendo e suas influências no movimento jovem francês de maio de 1968. Realça o foco principal de Frankfurt que é o afastamento da classe operária e a chegada de uma multiplicidade de minorias desqualificadas que iriam fazer a revolução com uma visão social e cultural, antecipando Gramsci, o qual é muito valorizado pelo autor. Ainda nos Agradecimentos, cita um texto de Aldous Huxley que explica essa teoria na prática: "Um Estado totalitário realmente eficiente é aquele no qual as elites controlam uma população de escravos que não necessita ser coagida, porque, na realidade, ama a servidão."
Prólogo: Pensar a partir do fracasso
O prolongado período de teorização do Comunismo numa tentativa de aproximar a teoria da prática tem sua justificativa a partir do fracasso do regime ao longo de sua história, pois sua aplicação nas várias partes do mundo, foi marcada pelo insucesso. Consequentemente vários pensadores tentaram recompor a aplicação do Comunismo a suas ideias, tendo como o norte das reflexões as palavras de Marx e Engels, primeiros teóricos do Socialismo/Comunismo, sendo estes primeiros autores apenas teóricos longe da prática trabalhista. O domínio do aspecto econômico sobre os demais, é superado pela Escola de Frankfurt (porque o Capitalismo deu aos trabalhadores mais do que Mark previa com o Socialismo), por uma ideia cultural como hoje, desprezando a família, a religião, a tradição, a hierarquia, a propriedade, os sentimentos nacionais, e introduzindo a cultura de massas, o feminismo, a liberdade sexual, entre outros. Deixou a luta armada e adotou o discurso/prática da contracultura. Outra prática dogmática da Nova Esquerda é chamar seus oponentes de fascistas, mesmo os mais democráticos. A Escola de Frankfurt é a origem da Nova Esquerda, e a prova são os seus discursos ao redor do mundo, inclusive no Brasil e nos Estados Unidos. O autor reafirma que a Direita também precisa discutir seu fracasso na área cultural, e o primeiro passo pode ser o conhecimento do inimigo.
Capítulo I: Um erro comum: um só marxismo histórico? Comunismo=marxismo
No capitólio 1, o autor traça um perfil do Marxismo Histórico e do Comunismo. Mostra os erros de alguns intelectuais quando avaliam o futuro do marxismo histórico. Identifica o Comunismo, como um regime político próprio da Rússia, tendo como base o partido Comunista, e os outros Comunismos que se transformaram para suas realidades sociais como a China e Cuba. Logo o Comunismo Soviético de 1917, não existe mais, pois foi se transformando como previu Lenin. Realça que Marx e Engels foram teóricos do Socialismo sem conhecimento da vida dos operários das fábricas, portanto suas previsões e a própria Revolução Russa poderiam ter morrido ainda na década de 1920, se não fosse o trabalho da Escola de Frankfurt que percebeu sua falha. Marx acreditava que a revolução socialista iria acontecer nos países industrializados, mas nestes locais, a classe trabalhadora já tinha alcançado, no sistema capitalista, as reivindicações dos operários. Expõe, o autor, atitudes que deveriam ser tomadas para que a revolução se concretizasse. Abaixo algumas falas de Lenin, ainda no início da década de 1920, mostrando as possíveis mudanças que poderiam ocorrer para o avanço do Marxismo/Comunismo... "Se para conservar o poder precisarmos inverter completamente nossa orientação, o faremos". Abertamente afirmava que tudo o que servia à revolução era ético e que tudo o que a prejudicava era antiético, e ainda "Deve-se estar preparado a todos os sacrifícios e, se necessário, usar todos os estratagemas de astúcia, de métodos ilegais, estar decididos a calar-se, a ocultar a verdade, com o fim somente de infiltrar-se nos sindicatos, de ficar e realizar, por cima de tudo a tarefa comunista" (págs. 40-1). Parece estar falando para os sindicatos de hoje, em pleno século XXI. Interessante notar como o autor revela o fato de que, mesmo com a "derrota Comunista" em sua teoria e prática, os capitalistas não perceberam suas possíveis transformações, principalmente através da Escola de Frankfurt e do Foro de São Paulo. Agora não era mais uma revolução econômica, mas uma revolução do pensamento. O autor pretende mostrar a origem histórica da chamada Nova Esquerda, e para isto vamos utilizar um texto, na íntegra, do próprio autor: "Essas conclusões e a mudança epistemológica da esquerda, que começa a ver seus resultados no final dos anos 60, vinham sendo realizadas pela Escola de Frankfurt desde a década de 1920. Sob o pretexto de defender os direitos civis, políticos e humanos das minorias (que jamais tinham preocupado o comunismo ou a esquerda), no mundo ocidental, o feminismo, o homossexualismo, a ideologia de gênero, o ambientalismo, a utilização das drogas, um difuso anti-racismo etc, E abandonaram, ao menos retoricamente, a violência direta e o proletariado como sujeito revolucionário, conseguindo, assim, sair da marginalidade para pouco a pouco se incrustar em todas as estruturas do sistema (política institucional, universidades, escola etc.)" (p..52). Em resumo, o autor mostra que a Nova Esquerda nasce efetivamente nos anos 1920 do século passado na Escola de Frankfurt.
Capítulo II: Fundação e Origem
Neste capítulo, o autor traça uma evolução histórica a partir do surgimento da Escola de Frankfurt, assim como suas razões e nomes de seus participantes. É interessante notar como seus filósofos perceberam muito cedo o fim do comunismo da Revolução Russa. De 1919 ao início da década de 1920 já dava para notar que Marx tinha se enganado quanto à presença dos trabalhadores no processo revolucionário, então a Escola de Frankfurt descobre novos caminhos para manter acesa a chama do Comunismo, que, é, principalmente, a trilha cultural com a destruição do sociedade ocidental capitalista. O autor cita alguns depoimentos dos participantes da Escola de Frankfurt mostrando suas preocupações com a falta de adesão ao comunismo soviético na Europa Ocidental e começam a procurar quais seriam suas causas, e descobrem que a aceitação do capitalismo pelos operários não era só uma questão econômica, mas cultural. Devido a isto começam os estudos nesta nova linha, ou seja, através do fracasso da revolução russa de 1917. Realçam também o uso da violência praticada pelos líderes da revolução, que nesta fase procuram apenas a sua manutenção no poder, e não em seguir a teoria marxista-leninista. E encerrando o capítulo, mostra como os filósofos da Escola de Frankfurt tiveram que fugir da Alemanha, depois da ascensão do nazismo, e se abrigar nos Estados Unidos, país que os recebeu com uma boa vontade de admirar, inclusive instalando-os em locais para moradia e trabalho nas principais Universidades americanas. Daí ficou fácil se expandir para outros continentes suas ideias. Tiveram muita influência na formação das esquerdas nos Estados Unidos. Com o fim do domínio nazista, alguns participantes da Escola voltam para a Alemanha, e outros ficam nos Estados Unidos, consequentemente, ficaram dois núcleos de estudos: um na Alemanha e outro nos Estados Unidos. Na fundação da Nova Esquerda, oriunda da Escola de Frankfurt, a violência continua fazendo parte de seu ideário, além da destruição de todos os valores da sociedade ocidental.
Capítulo III: Teoria crítica e "Dialética do esclarecimento"
Neste capítulo, o autor analisa as ideias defendidas pelos filósofos de Frankfurt através do olhar de outros autores como Karl Marx, Engels, Hegel, os Iluministas, e outros. Mostra que os participantes da Escola de Frankfurt fazem muita teoria, que muitas vezes, não sabiam nem sua explicação, de tão complexas, mas que na verdade o que eles queriam era combater a cultura da sociedade ocidental, principalmente o Capitalismo e sua expansão no ideário trabalhista, e de suas famílias, que na opinião de seus seguidores (Escola de Frankfurt), contaminava a mente das pessoas e dos trabalhadores. Mas no final, o que Frankfurt deixou de legado foi só uma tentativa de destruição de uma sociedade historicamente construída. Sobre a dialética do esclarecimento, os autores confirmam as mesmas ideias defendidas pela Escola, só que de forma mais sistematizada. Criticam a razão dos iluministas e defendem o uso da emoção e da ação, não abolindo a violência contra as populações. Dão como exemplo os líderes autoritários e sanguinários, como Hitler, que para eles não era um louco, mas alguém que usou a razão para realizar um plano de genocídio para garantir seu poder. Prevê a existência dos ambientalistas que passam a valorizar mais os animais e plantas do que o próprio homem. O autor se espanta ao constatar a defesa de um regime muito mais desumano do que todas as revoluções ocorridas no mundo, e para isso omitem as mortes praticadas pelos marxistas ao longo da história.
Capítulo IV: Dissidências internas e contradições frankfurtianas?
Mesmo com a crítica feita ao Comunismo, os filósofos da Escola de Frankfurt nunca deixaram de ter uma relação com os comunistas, principalmente no tempo de Lenin, quando o mesmo exigiu uma retratação de um dos membros da Escola, e que foi acolhida. A revolução pelo pensamento para mudar o sistema tinha maioria dominante na Escola de Frankfurt, mas o uso da violência, como o foi nas barricadas de maio em Paris, teve apoio dentro do Movimento intelectual. Havia muito conflito entre seus componentes devido a posições divergentes e críticas ao modo como o Comunismo Soviético de posicionou a partir do uso indiscriminado da violência. Além de defesas, que afirmavam só serviam para beneficiar o capitalismo como no texto a seguir: "[...] marxistas sem partido, socialistas dependentes do dinheiro do capital, beneficiários de uma sociedade contra a qual lutavam." Walter Benjamin (p. 114). As contradições entre os componentes da Escola de Frankfurt são verdadeiras aberrações filosóficas, pois o que combatiam, dele se beneficiavam. Combatiam a cultura capitalista e sua prática, mas muito cedo viram os avanços de sua sociedade, principalmente dos Estados Unidos, quanto à qualidade de vida da população, mas continuavam criticando este sistema econômico e social, sendo que eles mesmos nunca trabalharam, mas eram todos ricos e herdeiros do trabalho de seus familiares. Omitiam informações como as mortes praticadas pelos líderes comunistas como Fidel Castro, Mao, Stalin e outros. Alguns participantes da Escola, inclusive tiveram cargos no governo americano. Ainda em meados do século XX, defendiam o aborto, a poligamia, o fim da família e o erotismo, além de elementos próprios do capitalismo como a propriedade privada. Mas faziam o jogo do poder apoiando decisões dos mandatários da sociedade conservadora capitalista, inclusive o Papa. Exatamente como ocorre com as esquerdas de hoje, oriundas doentias e sem crítica alguma, da Escola de Frankfurt.
Capítulo V: A "Indústria Cultural" e seu "Homem Alienado"
Na Introdução ao capítulo, o autor discute sobre a questão da origem do Capitalismo, que na opinião dos "homens de Frankfurt" vinha do excessivo uso da razão e da ciência defendidas pelo Iluminismo; contrapondo uma valorização da cultura esquecida pelos marxistas, que só defendiam o fator econômico na revolução. Neste raciocínio analisa as críticas de alguns filósofos de Frankfurt. Volta à questão do abandono da classe trabalhadora ao projeto comunista, devido ao alcance de sua metas no Capitalismo. Informa sobre a importância de alguns instrumentos culturais utilizados pelos capitalistas para coagir sua população como o rádio, a televisão, as artes, a religião, etc. Veem o homem que vive sob o sistema capitalista como um alienado, pois obedece os ditames dos meios de comunicação como a televisão e o rádio, por exemplo. Não percebem que no Comunismo, o trabalhador vive doutrinado pelo Estado sem nenhuma liberdade de expressão, além de estar sujeito à morte se desobedecer às ordens. Não propõem nenhuma alternativa de sociedade que garanta ao cidadão uma permanente busca da liberdade pela revolução. Não consideram a televisão, o cinema e o rádio como artes, mas sim como instrumentos ideológicos de poder. Mesmo falando mal dos meios de comunicações tradicionais, a Escola de Frankfurt é convidada para fazer um estudo sobre a influência do rádio na opinião pública. A Fundação Rockefeller é a patrocinadora. Percebem, os de Frankfurt, que quem controla a mídia, controla a população, assim como nos dias de hoje. Vejam como a TV Globo é controlada pela esquerda hoje, como o foi no Regime Militar, pelo governo civil militar. É interessante notar como o governo americano permitiu, e até pagou para a esquerda entrar em seu país, e inclusive na ONU. Enfim, só falam mal do sistema capitalista, chegando ao extremo de tentar provar que o Amor não existe neste tipo de governo. E ninguém agiu no último século. Agora que estamos percebendo isto através de pesquisas e publicações.
Capítulo VI: Feminismo e Ideologia de Gênero
A partir deste capítulo começa a segunda parte do livro. O autor não define o que é Feminismo e Ideologia de Gênero. Mas mostra como estes conceitos foram surgindo a partir da Escola de Frankfurt. Interessante notar como a afirmativa que "não se nasce mulher, torna-se mulher", atribuída normalmente a Simone de Beauvoir, pertence mesmo a Erich Fromm, ainda no início da década de 1930, e que a chamada Nova Esquerda tem origem em Herbert Marcuse, também da Escola de Frankfurt. As discussões sobre Freud e sua comparação com a Escola de Frankfurt são constantes, tornando Freud um conservador diante dos estudos desses filósofos. Na década de 1930 fazem uma pesquisa sobre a família, ouvindo seus representantes, e principalmente os trabalhadores urbanos, além dos trabalhadores rurais, professores e outros. Estas pesquisas feitas em longos questionários dão embasamento para conclusões a respeito da família e da sexualidade. A partir daí defendem o fim da família e da propriedade, além da defesa da família matriarcal, que tem origem na Pré-História. Mostram que a família patriarcal é mais autoritária e centralizadora do que a família matriarcal, que revela uma relação mais afetiva da mulher em relação ao homem. Enfim, o Feminismo, parece que funde-se com a Ideologia de Gênero, é o que vemos hoje na prática feminista. Continuam defendendo a formação cultural em oposição ao conceito biológico entre homem e mulher, ou seja, feminilidade e masculinidade estão em permanente construção histórica e cultural. Mas os estudos das biografias desses filósofos, resultam, em sua maioria, pela descoberta de que a situação familiar dos mesmos, ou seja, eram filhos de famílias desestruturadas. É bom destacar que na Escola de Frankfurt não existia nenhuma mulher. Dialogavam em nome delas, ou tinham medo de suas opiniões.
Capítulo VII: Libertação Sexual e Freudo-Marxismo
Neste capítulo, o autor volta a discutir as ideias da Escola de Frankfurt para superar a sociedade capitalista. Afirmam que a repressão sexual limita a liberdade individual, e que só com a liberação sexual o homem vai se libertar do domínio da sociedade patriarcal, representada principalmente pelo pai que é o dono da esposa e filhos. Defendem a pedofilia, a masturbação infantil, as relações extraconjugais, o homossexualismo, e todas as aberrações sexuais. Novamente voltam com as discussões do maio de 1968, marco da liberdade sexual e do combate à sociedade ocidental. Mostra, o autor, as divergências entre os filósofos de Frankfurt e o pensamento de Freud. Veem Freud como um conservador, pois era a favor da ordem social, mesmo que alguns membros de Frankfurt tenham sido conservadores com suas famílias. Novamente ressalta que Marcuse foi o principal filósofo de Frankfurt, mesmo sendo contestado por outros filósofos. A contradição é uma constante em toda a produção literária da Escola de Frankfurt. Novamente mostram que a classe trabalhadora ficou satisfeita com os benefícios da sociedade capitalista, portanto não faz parte da classe revolucionária. Buscam então outros segmentos sociais que farão a ilusão da revolução socialista, como é chamada por um autor. O homossexualismo nunca foi uma defesa dos líderes comunistas, Marx, Lenin, Stalin e Fidel, mas sim uma anomalia que era punida com a morte ou em campos de concentração para uma reeducação. Os de Frankfurt passaram a defender o homossexualismo e outras depravações através da educação das crianças, e de programas educativos nos quais dispensaram as famílias, mas estas resistiram. Ensinavam às crianças a combater a autoridade familiar e cristã.
Capítulo VIII: Tolerância repressiva e politicamente
Todo o Capítulo VIII é dedicado aos estudos dos de Frankfurt, e principalmente, de Marcuse e Adorno, sobre o que é fascismo e quem o pratica. E para isto publicam livros e fazem pesquisas com questionários elaborados com esse fim. O autor questiona a qualidade das perguntas e seus resultados. Em todo o estudo fica claro que os autores buscam a eliminação da família e da sociedade capitalista. E que Fascista é sempre a sociedade capitalista, ou quem a defende. Mesmo que a Esquerda, ao longo da história, tenha praticado o fascismo amplamente. Trabalha também a questão do antissemitismo.
Capítulo IX: Arte e subversão: a atonalidade musical em Theodor Adorno e a "Aura" em Walter Benjamin
O Capítulo X é dedicado à manifestação da Escola de Frankfurt nas artes, principalmente na música de Adorno, que dedicou grande parte de sua vida ao estudo da teoria musical, pois, desde criança, por influência de sua mãe, começou a sua dedicação artística. Criou a música atonal que tinha a função principal em tornar a música um espelho do sofrimento humano e não da alegria. As artes deveriam refletir no público uma sensação de náuseas, ao revelar em suas manifestações o que havia de pior no homem, como imagens que levavam a um pensamento voltado para o canibalismo, como a exibição de fetos dilacerados.
Capitulo X: Considerações Finais
No final, o autor produz um texto leve e objetivo sobre o conteúdo total do livro. Informa, com clareza, os objetivos dos filósofos de Frankfurt, que era, em linhas gerais, acabar com a cultura ocidental e chegar a um "nada" de tudo, descrito por Sartre, entre outros autores, em suas obras. Mas não revelam o que colocariam no lugar, como fez Lenin na Revolução de 1917. Mostra como existem atualmente uma gama de intelectuais e políticos contra esta ideologia, mas que necessitam neste embate de fé, coragem e estudo, e afirma: não podemos combater o inimigo sem conhecê-lo, daí seu estudo. Este livro é um destes instrumentos de combate. E termina, citando...Grácian: Contra o mal, milícia.
Achei que o livro poderia ser menor, pois o autor repete muito algumas informações nos vários capítulos, talvez 200 páginas seriam suficientes. Repete muito os objetivos dos de Frankfurt e a situação dos trabalhadores no ideário da Revolução Russa, além da questão da violência praticada pelos comunistas nos vários comunismos históricos. Mas é um livro bom de ler, pois o autor escreve muito bem, e para os iniciantes sobre a história da esquerda no Brasil, é bem informativo e analítico.